
Courage International, Inc. é um apostolado da Igreja Católica, fundado em 1980 pelo padre John F. Harvey, presente no Brasil e em outros países, que oferece apoio pastoral a homens e mulheres que sentem atração pelo mesmo sexo e que tenham escolhido viver uma vida casta. Em 28 de novembro de 2016 Courage International recebeu o status canônico na Igreja Católica de associação pública clerical de fiéis, fazendo-o o único apostolado canonicamente aprovado de sua espécie.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
[Esp] Maria
Neste mês de maio, veneramos a mais perfeita das criaturas de Deus: Maria, mãe de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
"Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo II, 5)
Segundo a Tradição, Maria foi filha de Santa Ana e São Joaquim, pessoas justas e fiéis ao Senhor e que a Santa Igreja proclama como santos. Santa Ana era de idade avançada e aprouve a Deus conceder-lhe a graça de ser a mãe da criatura mais perfeita e sem qualquer mácula do pecado.
Ainda muito jovem, Maria foi dada em casamento a José, homem justo da tribo de Judá, que trabalhava como carpinteiro. Alguns especulam que Maria tivesse por volta de 12 anos. Contudo, antes de ir habitar com José, o anjo Gabriel anunciou-lhe que ela seria a Mãe do Senhor. Naquele tempo, estar grávida sem estar casada era infâmia passível de apedrejamento. Mas, mesmo sendo tão nova e mesmo correndo sério risco de morrer, Maria aceitou carregar em seu imaculado ventre Aquele que viria a transformar para sempre a história dos homens. Maria disse para Cristo o "sim" que jamais foi calado.
A Santa Igreja nos ensina cinco coisas a respeito de Maria:
(1) Maternidade divina: Maria é Mãe de Deus, dogma proclamado pelo Concílio de Éfeso, em 431.
(2) Virgindade perpétua: Maria foi sempre virgem: antes, durante e depois do parto que deu à luz Jesus.
(3) Santidade absoluta: Maria é plenamente santa e nunca pecou; "Ave, gratia plena, Dominus tecum" (Lc I, 28)
(4) Imaculada conceição: Maria foi concebida sem o pecado original, dogma definido pelo Papa Pio IX na bula Ineffabilis Deus, em 1854.
(5) Assunção aos Céus: Maria foi levada de corpo e alma para os Céus, dogma proclamado pelo Papa Pio XII na encíclica Munificentissimus Deus, em 1950.
Diante de tantas preciosidades dita a respeito de Maria, o que nós, que enfrentamos a batalha pela castidade, podemos aprender com ela?
Maria nos ensina a esperar em Deus. Toda a vida de Maria foi como uma seta apontando para Deus. No Magnificat, Maria humilha-se como ninguém diante do Deus Salvador, Aquele cujo Nome é Santo e Poderoso: "..quia respexit humilitatem ancilae suae" (Lc 1, 48). Segundo o Online Etymology Dictionaty, o termo latino humilitas,-atis vem de humilis,-is, que, por sua vez, vem de humus,-i que, em português, significa terra. Desse modo, como ninguém, Maria viveu a humildade, pois entendeu e reconheceu em si mesma aquilo que é dito no Salmo CII,14: "porque Ele sabe de que é que somos feitos, e não se esquece de que somos pó ". Mas, Maria não só reconheceu sua total pobreza diante de Deus, ela também fez-se escrava Daquele que é Amor: "Ecce ancilla Domini, fiat mihi secundum verbum tuum", "Eis a escrava do Senhor, seja feito em mim segundo tua palavra" (Lc I, 38).
Assim, Maria nos ensina duas grandes lições espirituais: uma, que nós devemos reconhecer nossa fragilidade como seres humanos; outra que nós devemos nos confiar à vontade divina, reconhecendo nossa completa dependência Dele.
Além disso, os que sentem atrações pelo mesmo sexo e que, como cristãos, enfrentam todos os dias o desafio de viver a castidade, encontram em Maria o Perpétuo Socorro e a Sede da Sabedoria. Como Perpétuo Socorro, Maria está sempre de olhos atentos a nossa dor, indicando-nos Cristo e Sua Cruz como nossa verdadeira fonte de vida e salvação. Como Sede da Sabedoria, Maria aconselha-nos insistentemente aquilo que sempre foi, para ela, a única fonte da verdadeira felicidade: "Fazei tudo o que Ele vos disser" (Jo II,5).
No meio de um mundo em que se divulga, cada vez mais, um discurso de permissividade e desregramento, lugar onde sofremos dolorosamente e, tantas vezes, sozinhos por causa de nossa opção por Cristo, Maria permanece junto de nós como a onipotência suplicante, como aquela que, intercedendo sem cessar por nós, sofre conosco, orando conosco, caminhando conosco e, principalmente, ensinando-nos a caminhar em meio ao sofrimento sem que isso signifique a nossa destruição, pois ela foi a mulher cuja dor comparou-se ao do coração transpassado por uma espada e que, não obstante, não blasfemou, que não desistiu e que não foi derrotada.
Que neste mês de maio, aprendamos da Bem-Aventurada as virtudes que nos são necessárias para sermos melhores cristãos. Peçamos ao Bom Deus que Ele nos conceda a graça de, como Maria, permanecermos fiéis a Ele, dizendo um "sim" que nunca seja calado.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Deus abençoe este belo trabalho de evangelização. Deus os dê paz!
ResponderExcluirPaz e Bem!