Continuamos a postagem anterior da série
“Encarando a sociedade”. A postagem anterior se encontra aqui.
“Vindo
pra fora”: um duplo propósito.
A “saída” é mais
do que um passo na adesão plena do movimento homossexual. Um segundo objetivo,
que foi realizado de forma bastante eficaz com os dois ministros da juventude
já mencionados, é procurar converter amigos heterossexuais e familiares aos valores
pró-gays. O preço de recusar esses valores vem muitas vezes na ruptura da amizade ou do relacionamento
familiar. Um preço exorbitante de fato, que por vezes tem sido chamado de
chantagem emocional por amigos e familiares.
“Sair do armário”
tem uma dupla função para a pessoa que decide dar esse passo:
1. Identificação
psicológica e social com a vida homossexual, tornando-a pública, como o ato de
auto-rotulagem que efetivamente bloqueia outras possibilidades para o
crescimento;
2. A entrega de um
desafio para aqueles que poderiam questionar essa vida. A pessoa que entrega o
desafio adota uma postura de vítima, quando na verdade ele(a) é muito ofensivo(a).
“Sair” é ao mesmo tempo um ato de vulnerabilidade e um ato de agressividade.
Qual
é, então, uma resposta sábia?
Sempre e em toda
parte, a nossa sabedoria é amar, mas amar muitas vezes exige grande coragem. Para
começar, poderíamos dizer algo como:
“Obrigado
por sua honestidade. Tenho certeza de que teve a coragem de me dizer isso.
Estou feliz que você sente que pode confiar em mim. Eu não vou te rejeitar,
porque eu me preocupo com você”.
A parte vulnerável
de seu amigo que está “saindo” é real, e você deve responder com uma forte e
sincera reafirmação dos seus cuidados para com seu amigo. Ou se você está sendo
desafiado a “sair”, você pode responder com algo como:
“Obrigado por compartilhar seus pensamentos
sobre isso. Prefiro não ir ao público com a minha vida pessoal. Minha intenção
é viver a castidade e eu não acho que me expondo neste aspecto ajudaria neste
esforço”.
Mais
alguma coisa?
Sim. Você deve “sair”
também... Como um Católico Romano! E sim, na maioria das faculdades e escolas
secundárias, você certamente vai sentir uma vulnerabilidade de si próprio, se
você admitir que está verdadeiramente convencido da verdade do ensinamento da
Igreja sobre a homossexualidade. Esta citação de um artigo sobre a
comercialização da agenda gay explica porque o risco é muito real:
“Nós podemos minar
a autoridade moral das igrejas homofóbicas retratando-as como antiquadas, fora
de passo com os tempos modernos e com as últimas descobertas da psicologia”[1].
“A
revisão da América Heterossexual”
Mais de dez anos
depois, este artigo prova ter sido profético. Agora, se você se porta abertamente
com a sua Igreja, você vai encontrar-se identificado como “antiquado”, “fora de
sintonia”, e “homofóbico”[2].
Quem precisa correr o risco de esses tipos de insultos?
É um risco, mas o
seu amigo acaba de sair do limbo e revelou algo muito pessoal. Em vez de apenas
sentar e assistir, você pode e deve
tomar o mesmo risco. Vocês vão fazer das suas atitudes muito melhores, mesmo se
as coisas ficarem um pouco controversas. Ore muito. Escolha o seu tempo e lugar
com cuidado, e talvez diga: "Será que vamos continuar a ser amigos, se eu for
honesto com você também? Você vai me rejeitar, se discordarmos? Eu quero que
você saiba que eu amo e confio na sabedoria da minha Igreja. Podemos ouvir
juntos? Quero ser muito aberto com você, porque eu me importo”.
Você vai perguntar
a seu amigo para questionar um dos grandes mitos e raivas do movimento gay: que
a Igreja Católica é homofóbica. Para isso, você pode dizer: “Minha Igreja foi a
primeira a abrir hospitais para as vítimas da AIDS no início da epidemia. Será
que é homofobia?”
Seu amigo pode
dizer: “A Igreja só pode provar o seu amor por nós, dizendo que a
homossexualidade é boa e saudável.” Mas você pode perguntar:
“Isso é uma
escolha boa e saudável, se 30% de todos homossexuais jovens de 20 anos, ativos vão
se tornar HIV positivo ao atingir 30 anos?[3]
É amor se eu encorajar um comportamento que poderia matar? Não é mais amoroso
falar sobre pessoas com sentimentos homossexuais que optaram por levar uma vida
casta? Alguns até experimentaram uma medida de cura das causas emocionais de
sua homossexualidade. Estando ciente disso, pelo menos você não vai sentir sem
escolha”.
Os
prós, os contras do seu próprio "sair do armário", como um católico.
Se você não sair honestamente
com seus próprios pensamentos e sentimentos, os seus valores poderiam ser
arrastados e seu pensamento mudado, assim como os dois ministros de jovens
acima mencionados. Você pode acabar escondendo a verdade, não só de seu amigo,
mas também de si mesmo.
Se você falar,
você estará fornecendo ao seu amigo, algumas informações muito valiosas não
disponíveis na maioria dos círculos "pró-gay". Você pode querer indicar ao
seu amigo o blog do Juventude Coragem, especialmente as postagens desta série. Ele ou ela podem estar disponíveis
para o que você tem a oferecer, ou talvez não estejam. De qualquer maneira,
esta expressão de seu amor irá introduzir uma tensão saudável, e o
relacionamento tem uma chance de se tornar muito mais real e forte. Se há um
rompimento com raiva, mantenha a porta aberta, e continue orando. Com Deus,
tudo é possível!
[2]
Alguns mais “esclarecidos”
e versados em psicologia, como a maioria dos gays e ativistas LGBT não gays vão
afirmar inclusive que você pode estar sofrendo de egodistonia ou de homofobia
internalizada. Tudo isso é bobagem, essa linguagem serve apenas para ludibriar
as pessoas que desejam seguir o ensinamento católico acerca da
homossexualidade,mas sabemos que não passa de trapaça do movimento LGBT para
enganar os desavisados.
[3] Estatísticas do American Psychiatric Association Press,
como citado pelo Dr. Jeffrey Satinover em Homossexualidade
e a Política da Verdade, Livros Baker, 1996
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