O mês de outubro é dedicado também a Maria Santíssima, sendo sua principal festa a do dia 7, de Nossa Senhora do Rosário. Em atenção à indicação de nosso fundador, o Padre John F. Harvey, que em seu opúsculo “Plano espiritual para redirecionar a vida para o homossexual de hoje” discorre sobre a necessidade que uma pessoa com atração pelo mesmo sexo (AMS) tem de praticar a devoção a Maria Santíssima, continuamos nossa série de textos extraídos do livro “Maria, mulher que encanta. Devoção a Nossa Senhora”, do Padre Estevão Maria Manelli.
PRÁTICAS DE DEVOÇÃO
A NOSSA SENHORA

O SANTO ROSÁRIO
O santo rosário é o vínculo de
amor que nos mantém unidos a Maria pela suave repetição da Ave Maria, enquanto
contemplamos a celeste mãe com Jesus nos quinze mistérios: gozosos, dolorosos e
gloriosos. O rosário é uma verdadeira corrente de amor, é um encontro de amor,
de uma parada de amor durante a qual tantas vezes dizemos a Nossa Senhora: “Te
amo, te amo, te amo!” Ter o terço entre as mãos é como segurar a mão de Nossa
Senhora entre as nossas, é como ter um feixe de rosas para oferecer uma por uma
à nossa Mãe e rainha.

O servo de Deus D. Dolindo
Ruotolo estava sempre com o terço entre as mãos: na Igreja, em casa, no
púlpito, pelas estradas...
Qualquer lugar é apropriado
para a reza do terço, mas o lugar ideal é diante do Santíssimo Sacramento ou
diante de um altar de Nossa Senhora. Não se pode esquecer que se ganha as
indulgências plenárias quando o terço é rezado na Igreja, em família ou em
grupo, sempreque se tenha feito a confissão e a comunhão.

Por isso os santos foram
amantes apaixonados do rosário. Poderia até parecer que não encontravam outro
meio melhor para manifestar a própria devoção a Nossa Senhora. Santos antigos e
recentes, a partir do momento em que Nossa Senhora entregou o rosário à humanidade,
empenharam-se com todas as forças não em rezá-lo somente, mas também em
conduzir outros a fazerem o mesmo.
S. Pascoal Bailão fazia ele
mesmo os terços com cordas e os oferecia aos outros, incentivando-os a rezá-lo.
S. Pompilio Pirrotti tinha se
afeiçoado tanto à reza do terço que confeccionou uma quantidade tão grande
deles, que só um milagre pode explicar. De fato, dizia-se que ele trabalhava de
noite ajudado por Nossa Senhora na confecção dos terços.
O último gesto do S. Cura D’Ars
em seu leito de morte foi o de oferecer um terço a uma pessoa que estava
presente.

Poderíamos citar ainda muitos
outros santos, mas lembraremos apenas de Pe. Pio de Pietrelcina, o humilde e
grande capuchinho que quotidianamente rezava uma infinidade de terços e todos
os dias distribuía-os em grande número aos fiéis e aos filhos espirituais, como
sua “herança”. Antes de morrer ainda recomendou: “Rezai sempre o terço!”
Depois das conselhos de Nossa
Senhora em Lourdes e em Fátima, depois do exemplo de tantos santo, façamos
também nós o propósito de encontrar todos os dias ao menos quinze minutos – o que
são quinze minutos? – para rezar o terço. Serão quinze minutos em companhia
amorosa com Nossa Senhora, quinze minutos de graças para nossa alma, todos os
dias. Melhor ainda se nos empenharmos a rezá-lo em companhia dos outros,
especialmente com a própria família, como muito recomendou o Papa Paulo VI. Ver-se-á
então toda a família reunida para amar Nossa Senhora, protegida pelo seu
materno manto. É preciosíssima a exortação do Papa Paulo VI de se colocar o
rosário junto à liturgia, por exemplo, como preparação e agradecimento à santa
missa e à comunhão. Assim fazia Pe. Pio, que se levantava alta noite para rezar
muitos terços em preparação à santa missa.
Pensemos na eficácia dos
mistérios dolorosos em preparação ao sacrifício eucarístico, no qual se renova
toda a Paixão e Morte de Jesus, contempladas nos mistérios do rosário. Pensemos
na beleza dos mistérios gozosos como agradecimento à santa comunhão: como Nossa
Senhora no momento da Anunciação, também nós temos Jesus fisicamente presente,
na alma e no corpo, enquanto dura a Santa Hóstia em nós (uns quinze minutos
mais ou menos). Como Nossa Senhora, podemos adorar em nós Jesus, o Deus
encarnado; como Nossa Senhora podemos levar Jesus conosco, em nossa casa, pelas
estradas, nos ambientes de trabalho; podemos gera-lo nas almas com os nossos
atos de sacrifício, com os exemplos edificantes de caridade, de pobreza, de
pureza, de humildade e de desprendimento.
Juntamente ao terço são
recomendadas a coroa dos sete gozos e a das sete dores de Maria Santíssima, que
nutriram a devoção mariana de muitas almas eleitas.
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