O Courage possui uma ramificação chamada Encourage (Encorajar), que é destinada ao apoio de familiares e pessoas próximas daqueles que possuem atração pelo mesmo sexo (AMS). Nossa intenção, com a graça de Deus, é também iniciar essa vertente no Brasil, mas para isso precisamos de pessoas interessadas em participar. Por isso, nesta terceira postagem, abordaremos um pouco mais um dos questionamentos que rondam a cabeça e o coração dos pais que têm ou acreditam ter filhos com atração pelo mesmo sexo (AMS).
Será minha culpa?

Pai e mãe, perguntar-se sobre os resultados da sua relação com seus filhos é bom na medida em que permite você avaliar o que fez (se o que fez deu bom fruto ou se não) e fazer, agora, depois dessa reflexão, um novo e firme propósito de amar mais e melhor os seus filhos. Do contrário, perguntar-se sobre “se é sua culpa” ou sobre “se errou” se transformará numa autolamentação infrutífera em forma de “história dos erros do passado”. Alimentando isso de forma tão negativa e viciosa você se verá afligido pelo desânimo, pela tristeza, pela frustração e pela raiva de si mesmo. Não siga esse caminho.

As causas das tendências homossexuais ainda são objeto de investigação hoje. Grande parte dos estudos aponta que a ausência ou certas condutas equivocadas do pai e da mãe contribuem para a fragilização emocional das crianças, deixando-as mais propícias a desenvolver atrações pelo mesmo sexo ou a se envolver em algum tipo de conduta homossexual. No entanto, não será nada proveitoso ficar a se lamentar, castigar-se e agir precipitadamente com os filhos. Nada disso ajuda.
Se o seu filho se abriu com você, ou então se você descobriu que ele sente atração pelo mesmo sexo, aproveite este momento para se aproximar dele e cultivar ainda mais seu amor por ele. Dar apoio a seu filho não significa aceitar a AMS como algo bom, mas sim mostrar que você o ama apesar de qualquer coisa, e que não o abandonará jamais. Não significa aceitar uma eventual decisão dele de viver uma vida "gay" e abrir mão de seus princípios, mas sim fazer com que ele saiba que apesar disso ele terá um porto seguro em você. Caridade na verdade. Essa é a melhor forma de lidar com as questões que são suscitadas nesses momentos.
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